21 de fevereiro a 20 de março

PEIXES

 

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Guarda teu coração,

última cidadela do amor,

nos ásperos dias da tua juventude,

para que esta não se acabe nunca.

Que não te importem os caminhos escuros,

nem as seduções coloridas,

ferozes fogos de artifício

da sociedade de consumo,

que te aproveita com escárnio.

Abre uma brecha na indiferença,

inventa uma canção de roda

para que o povo cante,

principalmente as crianças.

 

Peixe é o símbolo do amor,

imensa é a missão dos teus cabelos.

Acho entretanto conveniente moderar

os teus ímpetos subterrâneos,

companheiro Peixe,

e envolver nos fervidos lençóis da realidade

a tua nobre e inútil vocação heróica.

Se insistes, ganharás porventura

o nome na imprensa, quem sabe uma estátua:

mas não ajudarás em nada

aos que de verdade sofrem na carne e no sonho

a mordidura sinistra, indigna do homem.

 

Não confundas melancolia com tristeza

abandona a psicanálise,

dedica-te com audácia à delícia das coisas simples.

Bota um vaso de flores na janela,

avança pela alameda, entre jasmins.

 

E tu, minha amiga,

cuidado com a cintura,

que já não é mais aquela maravilha de antes.

Mas ainda podes salvá-la,

sobretudo se não pensares só nela.

 

Grandes triunfos universitários,

eu te prometo, jovem companheiro,

e também grandes turbulências no céu

em que adejam os ocos magníficos.

 

A opressão apodrecerá

antes do fim do verão.

Cada dia que chega,

com sua rosa e sua canção, vai minando

devagarinho

(tu estás vendo e muito mais hás de ver)

os esteios que escoram os muros

da ferocidade escura.

No chão verde da várzea,

rasgando o canavial,

o amor inventará

um rumo de certeira rebeldia.

 

E convém recordar, ao amanhecer

mas com a memória do coração,

os votos que fizeram anjos e pastores,

já faz tempo,

quando nasceu o companheiro Jesus.  

 

 

Thiago de Melo

Canção do Amor Armado

 


Pisces Bar

 

PiscesA ABORDAGEM SIMBÓLICA

 

Forças Noturnas - Femininas

 

Iniciação do amor: submissão        "Eu creio"         

Ensina que amor é compaixão

Aprende que amor é TUDO

 

Para Peixes, amor é desinteressada submissão do ego aos desejos da pessoa para que se forme o todo. O pisciano sente maior prazer dando do que recebendo, mais felicidade em servir do que em ser servido. No entanto, o enigmático Netuno testa a alma Peixes com o engodo de múltiplas experiências sexuais e românticas - fazendo-o passar de um caso sentimental para outro.

          Agindo de maneira tão promíscua - ou tornando-se um recluso romântico - o prudente pisciano escapa aos riscos de ser fisgado por algum compromisso profundo ou permanente. Entretanto, o pisciano homem ou mulher    que resistir a esta tentação para fugir ao sentimento do amor, buscando apenas o prazer deste amor... é amplamente recompensado, conquistando o domínio do mistério final do amor. Ele ou ela, pela primeira vez, podem ter um relance, na difícil jornada da alma, da verdadeira paixão de uma trindade da mente, coração e espírito mesclados, resultando em um raro êxtase físico - a realização pisciana  definitiva do amor de Áries. Há muito tempo uma primaveril promessa do milagre.             

Estação: O intumescimento da semente semente dentro da terra

Correspondência Psicológica: Primeiros movimentos da nova vida dentro dos remanescentes da velha

Conceitos-Chave: Compaixão salutar por todos os sofredores

Um planeta neste signo será colorido por estas qualidades: Anseios da Alma, idealismo, unidade, inspiração, vulnerabilidade

 

 

 Pisces Bar

 

Pisces PLANETA  REGENTE: NETUNO

Princípios: Liberdade transcendente; unificação; liberdade para fora do ego-eu

Anseios representados: Impulso para escapar das limitações do eu e do mundo material

Necessidades representadas: Necessidade de experimentar uma sanidade com a vida, de imergir completamente no todo. 

Expressão Positiva: Sintonia com o todo; compreensão da dimensão espiritual da experiência; compaixão; que abrange tudo; vivendo um ideal.

Expressão Negativa: Escapismo autodestrutivo; evasão das responsabilidades e das mais profundas necessidades do eu; recusa em encarar os mais profundos motivos do eu e a se comprometer com qualquer coisa

 

 


 

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